Um grupo criminoso com base em Pelotas é alvo da segunda fase da Operação Firma, deflagrada nesta terça-feira no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Conforme a Polícia Civil, desde 2024, a quadrilha movimentou R$ 320 milhões. Sete pessoas foram detidas.
As esposas de dois líderes da facção estão entre os presos. Uma delas é companheira de um presidiário de apelido Crizel, que é apontado como chefe da quadrilha dentro do Presidio Regional Pelotas (PRP) e que também teve nova ordem de prisão decretada.
Outra é esposa do traficante conhecido como Pasteleiro, considerado um dos fundadores da quadrilha. Ela foi capturada em diligências no Rio de Janeiro, mas o homem não foi localizado. Segundo a investigação, a dupla mantém diversas empresas de fachada.
Um dos empreendimentos do casal seria uma loja de móveis em Itapema, no litoral catarinense. A suspeita é que a suposta venda lícita dos produtos foi utilizada para ocultar valores oriundos do tráfico de drogas, golpes e de extorsões.
Além de Pasteleiro e Crizel, um terceiro líder da facção, vulgo Dioninha, também é investigado. Mesmo já recolhido no sistema prisional, ele foi alvo de outro mandado de prisão.
Informações do Correio do Povo
Polícia Civil deflagra Operação A Firma II no combate ao crime de lavagem de dinheiro. O grupo criminoso é responsável por praticar extorsões, através do “golpe dos nudes”. #2DP_Pelotas
*2ª DP Pelotas deflagra Operação A Firma II*
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul deflagrou, na manhã desta terça-feira (10/06/2025), a Operação FIRMA II, desdobramento da Operação FIRMA I, realizada em setembro de 2024.
Enquanto a primeira fase concentrou-se na investigação das extorsões praticadas na modalidade golpe dos nudes, a segunda etapa tem como foco a lavagem de dinheiro proveniente dessas extorsões, promovida por um grupo criminoso com atuação interestadual.
Nesta segunda fase, foi possível identificar e alcançar os líderes do grupo criminoso, cujas prisões foram decretadas com base nos elementos colhidos durante a investigação.
A investigação foi conduzida pela 2ª Delegacia de Polícia de Pelotas e coordenada pelo Delegado César Nogueira. A ação contou com o emprego de 110 policiais civis apenas na cidade de Pelotas, além do apoio de diversas unidades em outros estados.
Foram cumpridos 13 mandados de prisão preventiva e 69 mandados de busca e apreensão, resultando na apreensão de 37 veículos, bloqueio de mais de 300 contas bancárias, suspensão das atividades comerciais de 16 empresas e sequestro de 10 imóveis.
As ordens judiciais foram cumpridas nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. As investigações apontam que o grupo criminoso movimentou mais de R$ 320 milhões, utilizando empresas de fachada, laranjas e contas de terceiros para dissimular a origem ilícita dos valores.
A Operação FIRMA II representa mais um o no combate à criminalidade financeira e digital, atingindo diretamente o núcleo patrimonial do grupo criminoso e impedindo a continuidade de suas atividades ilícitas.
Evaldo Gomes Notícias
Canguçu/RS
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